• Entrevista:5 a Seco




    Respostas por Vinícius Calderoni.




    Com quantos anos vocês aprenderam a tocar instrumentos?

    Cada um de nós tem uma formação diferente, portanto a música aconteceu em um momento diferente pra cada um. Eu, Vinicius, comecei a tocar violão com quinze anos, mais ou menos a mesma idade do Pedro Viáfora; o Tó, o Altério e o Leo começaram mais cedo, lá pelos 8, 9 anos.

    Como vocês se conheceram e quando decidiram montar o grupo?

    Cada um de nós já tinha uma carreira solo na música e éramos amigos. O 5 a Seco nasceu da vontade de fazer um projeto coletivo, sem protagonistas, onde todos fossem cantores, compositores e pudessem se desdobrar pra tocar outros instrumentos. Inicialmente iríamos fazer uma única temporada de 4 shows, mas pegamos gosto, tivemos uma boa acolhida e o projeto ganhou corpo.

    Qual música não pode faltar em um show?

    Não há uma única música, acho que são várias que nos acompanham desde o começo do 5 a Seco e marcam presença em todas as apresentações, como Feliz pra Cachorro, Deixe estar, Gargalhadas, Faça desse drama, entre muitas outras.

    Como são os ensaios?

    São muito divertidos, porque somos todos muito amigos e temos a sorte de poder ensaiar na casa do Tó, sem precisar pagar hora de estúdio, o que faz com que possamos burilar com mais calma os arranjos.

    Porque o lançamento do DVD demorou tanto?

    Na verdade, nós achamos que não foi tão demorado, tendo em vista que o projeto nasceu em meados de 2009. Antes de lançar um cd/dvd nós queríamos sedimentar um repertório, uma identidade sonora e um público cativo. À medida que isso foi acontecendo naturalmente, a perspectiva da gravação tornou-se mais real e viável



    Membros do grupo:
     

    Léo Bianchini (27): Léo iniciou-se musicalmente aos 12 anos, ensaiando melodias no antigo piano de sua avó. Mas foi aos 20 anos, ao ingressar como violonista na faculdade Santa Marcelina, que começa seriamente sua carreira musical. Cantor, compositor, produtor e bacharel em violão pela Faculdade Santa Marcelina, inicia sua carreira profissional com a realização, em parceria com Tó Brandileone, da trilha original para o curta-metragem “Um Dia Desses”, de formandos da FAAP. Em parceria com Vinicius Calderoni e Tó Brandileone, compôs “Laço na Lua”, “Lé com Cré” e “Aurora das Coisas”, canções presentes nos três álbuns solo de Dani Gurgel. Participou como compositor, violonista e cantor da primeira turnê internacional do projeto Brasil Cantado, idealizado por Kuba Palys. Em 2009, venceu dois segundos lugares nos festivais de Avaré (FAMPOP/edição Lenine) e Botucatu (Botucanto), com as canções “Tatame”, em parceria com Ricardo Teté e “Faça Desse Drama”, com Tó Brandileone, Vinicius Calderoni e Caê Rolfsen. Atualmente, esta finalizando seu primeiro CD, em parceria com Tó Brandileone, e produzindo o primeiro disco da cantora Manu Cirne.

    Pedro Altério (23): com apenas 12 anos compôs sua primeira melodia no violão - "Ouro em pó". Mais tarde, com o irmão Gabriel Altério (bateria), Du Françani (guitarra), Felipe Brizola (baixo), Breno Ruiz (piano) e Raoni Carneiro (vocalista), fez parte da formação original da Banda Trupe, onde se apresentou durante 2 anos no Bar Ébano em São Paulo. Suas apresentações em bares paulistanos como Villagio Café, Ao Vivo e Café Piu Piu marcam o início de sua carreira solo, firmando seu trabalho de composição com parceiros como Dani Black, Pedro Viáfora, Zé Edu, Du Françani, Rita Alterio, Rafael Alterio, Celso Viáfora e Paulo Novaes. Em 2008 ao lado do compositor Luiz Ribeiro marcou presença no mais recente DVD de Ivan Lins, participando dos shows de lançamento nos Sesc Santo André e Pinheiros. Ao lado de Dani Black e Bárbara Rodrix se apresentou na Virada Cultural de S.Paulo em 2009. Participou do DVD e CD “Batuque de Tudo” de Celso Viáfora. Em 2010 participou do show em homenagem ao compositor Zé Rodrix, além de ter sido vencedor do Festival de Ilha Grande, com a música “Dejavu”, em parceria com Pedro Viáfora. Está pré-produzindo o seu primeiro disco, e gravando outro, em parceria com Bruno Piazza com quem tem um projeto de duo, desde o inicio de 2011. Este último tem participações de Luiza Possi, Maria Gadú e Neymar Dias.

     Pedro Viáfora (22): iniciou aos 15 anos, como compositor ao  lado do pai, Celso Viáfora. Em agosto de 2008, a canção “Não Vou”, parceria com Igor Pimenta, recebeu o prêmio de melhor letra no Festival de Alta Mogiana, em Ribeirão Preto. No ano seguinte, com a música “Feito Nós”, foi premiado com a melhor letra, dessa vez na prestigiada Fampop, em Avaré (SP). Em junho desse ano, a música “Dejavu” - parceria com Pedro Altério - venceu o Festival de Ilha Grande, além do prêmio de melhor letra. Ganhou também o Festival de Sorocaba, a FAMPOP (Festival de Avaré) e o Festival Botucanto pela musica “Feliz Pra Cachorro”. Formado em jornalismo, Pedro prepara seu primeiro disco. 


     Tó Brandileone: aos 24 anos já tem um disco lançado (Tó Brandileone/2008), e está finalizando o segundo. Desde 2007, Tó vem transitando entre suas canções, composição de trilhas originais para cinema e teatro, turnês internacionais, produção, arranjos e direção musical de inúmeros projetos. Em 2009 participou como violonista ao lado de Jacques Figueiras e Zé Luis Nascimento na turnê europeia da cantora Giana Viscardi. Em janeiro de 2010 fez sua segunda turnê pela Polônia, acompanhado pelo pianista Kuba Palys, passando pelas principais cidades e casas de show do país e tocando uma amostra da nova geração da canção. Finalizou em 2011 a trilha para o curta-metragem “Cesar“ e a trilha para a peça “História por Telefone“, da Cia. Delas.  Está produzindo o segundo disco de Vinicius Calderoni e o primeiro da cantora Thais Bonnizi. 

     Vinicius Calderoni (26)cantor, compositor, cineasta e dramaturgo, lançou seu primeiro disco, Tranchã em 2007, produzido em parceria com Ulisses Rocha, e com as participações de Fabiana Cozza, Tatiana Parra e o Conjunto 4aZero. Foi selecionado para o Projeto Prata da Casa do Sesc Pompéia, e realizou o projeto “Vinicius Calderoni convida cantoras”, temporada no Tom Jazz, que contou com as participações de Marina de la Riva, Bruna Caram, Fabiana Cozza, Giana Viscardi, Tatiana Parra, Dani Gurgel, Luisa Maita e Graça Cunha. Teve suas canções gravadas por diversos artistas e recentemente participou de gravações com Luiza e Zizi Possi. Finalizou em março de 2010 o projeto Os doze clipes de Tranchã, que incluiu um videoclipe para cada canção do repertório de seu álbum de estreia, com direção de jovens cineastas de destaque como Esmir Filho, Rafael Gomes e o próprio Vinicius, entre outros. Atualmente, realiza a pré-produção de seu segundo disco, com previsão de lançamento para o segundo semestre de 2012. Foi responsável pela direção cênica de shows de diversos artistas, como Tatiana Parra, Ilana Volcov, Demétrius Lulo e Paula Mirhan, entre outros. Dirigiu em 2010 o DVD Viadutos, de Dani Gurgel. É fundador, juntamente com Rafael Gomes, do Empório de Teatro Sortido, companhia teatral que arrebatou o prêmio APCA de melhor peça jovem de 2010, com a peça “Música para cortar os pulsos”. Seu primeiro texto teatral, “Não nem nada”, encontra-se em fase de pré-produção.



     -Muito obrigado Vinicius pelas respostas,e também agradeço a Casé Assessória e Marina de Castro Alves pela atenção e a gentileza de encaminhar todas as minhas perguntas ao Vinicius. (:







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